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desfolha
10:51 19.07.2007

Termo do dia – Hussardo.

Hussardo do francês: hussard (ortografia original sérvio: gussar; passando pelo húngaro huszár, plural huszárok) refere-se à classe de cavalaria ligeira, de origem sérvia, mas subseqüentemente via Hungria e imitada por vários países da Europa, que teve grande influência na estratégia militar dos séculos XVIII e XIX. Hoje, por razões tradicionais, algumas unidades militares ainda têm 'hussardo' como parte de seu título.

O armamento hussardo se modificou ao longo do tempo. Até 1570 na Polônia e Hungria ele constava de sabre, lança, um grande escudo de madeira e, opcionalmente, armadura de metal leve.

A partir de 1570 os hussardos poloneses abandonaram o uso de escudos e tornaram as armaduras mais pesadas. Além do sabre e da lança, eles também se equipavam com uma ou duas pistolas e um koncerz - uma longa espada (de até dois metros) usadas no lugar das lanças quando estas se quebravam.

Diferentemente de seus parceiros mais ligeiros, os hussardos poloneses eram utilizados como cavalaria pesada para quebrar a linha de ataque da infantaria ou cavalaria inimiga. Sua forma habitual de ataque era fazer uma rápida investida em formação compacta. Se o primeiro ataque falhasse, eles voltavam para suas tropas de apoio que os re-equipavam com lanças novas, e então voltavam a atacar.

A concentração de lanças quebraria a linha inimiga criando aberturas por onde as unidades que vinham logo a seguir se infiltravam. Espalhando o pânico e com o inimigo em fuga, eles podiam abatê-los com o sabre.

desfolha
09:22 07.08.2007

Termo do dia – Sabre.

O sabre é uma das três armas usadas na esgrima. O ancestral desta arma é o sabre de cavalaria, uma arma de lâmina larga, ligeiramente curva e de um fio só. O sabre é uma arma de corte de influência oriental, usada por soldados montados a cavalo, cujo comprimento era o suficiente para se atingir tanto um cavaleiro inimigo quanto um soldado a pé. Tradicionalmente, o sabre antigo é afiado para o comprimento total do gume e 1/3 do lado oposto (o chamado "falso gume"). Os sabres modernos permitem que o atleta use ambos os lados da arma. Atualmente, a área atacável do alvo é da cintura para cima, exceto as mãos. Esta é uma influência direta do antigo duelo à cavalo. Alguns golpes mais baixos do que a cintura poderiam ferir a montaria, mas não incapacitariam o oponente. Nos dias de hoje, o sabre é considerado a arma mais ágil da esgrima. Seu peso é o mesmo do florete, aproximadamente 500g. No entanto é mais leve que a espada, que pode ter até 770g. É a arma mais curta das três, tendo no máximo 105cm, com lâmina de 88cm.

desfolha
10:37 14.08.2007

Termo do dia – Espada.

A palavra espada é comumente usada para se referir a uma série de armas brancas longas, formadas por uma lâmina e uma empunhadura; abrangendo, por extensão, objetos como o sabre, o florete, o gládio, o espadim e a katana, entre outros. A espada, na verdade é formada por uma lâmina comprida, normalmente reta e pontiaguda, de metal, com gume em ambos os lados.

desfolha
16:43 26.08.2007

Termo do dia – Lança-chamas.

Um lança-chamas é um aparelho mecânico desenhado para projectar uma chama longa e controlável, ou, literalmente, lançar chamas. Alguns géneros, incluindo os lança-chamas militares mais comuns, projectam um líquido inflamado, enquanto outros, projectam um gás inflamado. É utilizado pelas forças militares e por civis que precisem de uma chama controlada, tais como, na agricultura ou no combate a incêndios.

desfolha
15:40 02.09.2007

Termo do dia – Napalm.

Napalm é qualquer um de um certo número de liquídos inflamáveis à base de Gasolina gelificada, utilizados como armamento militar. O Napalm é na realidade o agente espessante de tais líquidos, que quando misturado com gasolina a transforma num gel pegajoso incendiário.

O Napalm foi usado em lança-chamas e bombas pelos Estados Unidos e nações aliadas, para aumentar a eficiência dos líquidos inflamáveis. A substância é formulada para queimar a uma taxa específica e aderir aos materiais. O Napalm é misturado com a gasolina em diferentes proporções para alcançar este objectivo.

Diversos lançadores foram desenvolvidos para seu uso, culminando nas armas lança-chamas utilizadas contra os exércitos vietnamitas no final da década de 1960.

Na Segunda Guerra Mundial, a Força aliada bombardeou cidades do Japão com napalm. Foi usada também contra guerrilhas comunistas na Guerra civil Grega, pelas Forças armadas dos Estados Unidos foi usada na Coreia e na Guerra do Vietname e pelo México em 1960 usada contra guerrilha de Guerrero.

Um outro efeito do napalm em bombas, consiste na desoxigenação do ar envolvente e aumento da concentração de Monóxido de Carbono os quais provocam asfixia. Uma outra utilização do Napalm na Guerra do Vietnam consistiu na abertura de clareiras para a aterragem de helicópteros

Em 1980, o seu uso contra as populações civis foi proibido por uma convenção da Organização das Nações Unidas.

desfolha
17:49 09.09.2007

Termo do dia – Fogo grego.

Fogo grego é uma mistura viscosa que flutua e queima até mesmo em contato com água, muito utilizada pelos gregos bizantinos contra inimigos, em geral muçulmanos, nas diversas tentativas de tomada que Constantinopla que enfrentou ao longo da Idade Média. Freqüentemente armazenada em pequenos vasos de barro, podia ser lançada de muralhas e barcos diretamente sobre o inimigo. Não há relatos exatos a respeito da composição química dessa arma. Os bizantinos esconderam ou destruíram a fórmula, para evitar que caísse nas mãos de inimigos, mas uma provável hipótese é que seja algum composto variante de nafta.

desfolha
09:55 18.09.2007

Termo do dia – Falange.

Em âmbito militar, uma falange (em grego antigo φάλαγξ / phálanx) é uma formação retangular de infantaria, tipicamente lanceiros. A formação se mantinha cerrada, com as armas das primeiras linhas (o número exato dependia do comprimento das lanças de 12 metros chamadas sarritas) projetadas para a frente, entre os soldados da frente, de modo que diversas camadas de lanças separassem o inimigo e a primeira linha de homens da formação. O restante da formação, aqueles longe demais da primeira linha para que suas lanças alcançassem a primeira linha, mantinham suas lanças elevadas a uma média de 45º graus,anulando parcialmente um ataque de longo alcance (arqueiros), e os homens que ficavam na ultima fileira da falange eram usados como reserva quando os soldados da frente tombavam, além de constituir uma força de "empurrão" para toda a formação, de modo que o inimigo fosse literalmente esmagado sob o avanço da massa de lanças.

As primeiras falanges aparecem em inscrições sumérias (meio do terceiro milênio a.C.), e dominaram os campos de batalha por milênios, alcançando seu ápice com a falange macedônia sob o comando de Alexandre, o Grande e seus sucessores.

Quando formadas por soldados bem treinados, as falanges constituíam uma defesa frontal poderosíssima, mas tinham grandes dificuldades em avançar mantendo a linha. Além disso, como cada lança estava voltada para a frente e espremida entre os outros homens da formação, as falanges eram vulneráveis e lentas demais para conter um ataque lateral.

No início, o risco de investidas pelos flancos era insignificante, porque a tática padrão daqueles tempos era, quase sem exceção, um simples ataque frontal. Casos de um exército atacando o flanco de outro parecem ter sido mais resultado acidental que planejado. Entretanto, com o surgimento de chefes de batalha mais astutos, o aparecimento da cavalaria e de mais formas de manobra na infantaria, como a legião romana, os problemas das falanges foram postos em evidência, e seu uso abandonado gradualmente.

desfolha
17:50 23.09.2007

Termo do dia – Hoplita.

Hoplita (do grego hoplítes, pelo latim hoplites) era, na Era Clássica da Grécia antiga, um soldado de infantaria pesada. Seu nome provém do grande escudo levado para as batalhas: o hoplon.

Os exércitos de hoplitas lutavam corpo-a-corpo em densas colunas, formação da falange, com a ponta das lanças de várias fileiras se projetando para fora da formação golpeando na altura do peito. Apresentavam um formidável bloco de lanças sustentado acima dos ombros. Na batalha, eles avançavam sobre o inimigo como se fossem uma parede de escudos, golpeando com suas lanças sobre os escudos. Os homens posicionados na parte de trás empurravam os que estavam na frente e golpeavam sobre eles. Essas aterrorizantes batalhas corpo a corpo normalmente eram curtas, mas fatais. Lutar em curta distância nessa formação requeria treinamento e disciplina que se tornaram um estilo de vida.

Antes da ascensão dos hoplitas, a maioria das batalhas envolvendo exércitos consistia em arco e flecha e posicionamento. Os gregos tornaram a guerra pessoal e intensa e os hoplitas, então os melhores soldados de infantaria do mundo, dominaram os campos de batalha antigos durante séculos até serem suplantados pelos mais flexíveis e funcionais legionários romanos.

O Hoplita era o principal soldado grego da antigüidade. Sua armadura era composta de elmo, couraça (peito de armas), escudo e grevas. Carregavam uma longa lança ou pique e espada.

desfolha
14:12 30.09.2007

Termo do dia – Mosquete.

O mosquete é uma das primeiras armas de fogo usadas pela infantaria entre os séculos XVI e XVIII. Trata-se de uma evolução do "arcabuz", semelhante a uma espingarda porém muito mais pesado, com o cano de até 1,5 metros sobre a culatra de madeira. Introduzida no século XVI, é a predecessora da espingarda moderna.

Esta arma de fogo portátil foi usada pela infantaria das potências européia, por um período, concomitante com a besta ou "balestra" até substituí-la integralmente.

Até cerca de 1650, o mosquete, em virtude do seu peso, precisava ser apoiado no solo por uma vara com uma forquilha em cima, para possibilitar a mira e o disparo.

A arma era carregada de pólvora pela boca adicionando-se por aí mesmo o projétil. O sistema de disparo constava de mechas incendiárias como no arcabuz, exceto nos modelos mais modernos, que usaram chaves de faíscas como nos primeiros fuzis. Seu alcance máximo era de 90 a 100 metros.

Esta arma foi de fundamental importância para os espanhóis, sem a qual teria sido impossível a conquista dos impérios Inca e Asteca e dos povos Maias do Novo Mundo.

De acordo com algumas fontes, a palavra teria origem no italiano, moschetto, que por sua vez viria de moschetta, uma pequena pedra disparada pela balista. Moschetta deriva de mosca que significa insecto. Outras fontes afirmam que a origem do nome vem da palavra francesa mousquette, que é um gavião, sendo vulgar as armas de fogo receberem nomes de animais.

desfolha
14:14 30.09.2007

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